Desde a infância, fui tocado por uma inquietação silenciosa — uma sensação de que havia algo mais por trás do mundo visível. Um chamado sutil, mas constante, que me conduziu a buscar o invisível, o sagrado, o que vibra por detrás do véu das aparências.

 

Essa busca me levou por muitas trilhas: filosóficas, espirituais, simbólicas. Caminhei por práticas de autoconhecimento, silenciei-me na meditação, mergulhei na magia, no ocultismo, na sabedoria ancestral. Aprofundei-me na arte do Tarot, no simbolismo das tradições iniciáticas, no corpo como templo através do Yoga, e na escuta dos ciclos da natureza como reflexo da alma.

 

Mais do que acumular saberes, fui sendo transformado por eles. A jornada deixou de ser uma busca por respostas e se tornou uma forma de estar no mundo — com mais presença, reverência e escuta.

 

Na Trilha dos Mistérios, compartilho aquilo que me atravessa: reflexões, rituais, práticas e visões que não pertencem apenas a mim, mas ecoam o chamado de muitas almas que também caminham. Aqui, cada símbolo é uma chave. Cada passo, um rito de passagem. Cada encontro, uma possibilidade de despertar.

 

Não sigo dogmas, nem fórmulas prontas. Caminho ao lado dos que sentem, como eu, a saudade do sagrado. Dos que olham para o céu noturno e sabem, sem palavras, que há um caminho de volta à origem — e ele passa pela alma.

 

Que este espaço seja um ponto de convergência para buscadores, caminhantes e iniciados de todos os tempos.
Que a Luz interna guie nossos passos.

​

Na Trilha dos Mistérios